O céu fechado oculta o infinito
E reflete minha mortalidade.
Os trovões ecoam baixo como
Bramidos de um leão solitário.
Vem se aproximando furioso
E incandescente, repleto de
Beleza e terror no olhar.
Um a um os pássaros deixam
O céu e abrem caminho para
A chuva que acalma, mas não
Aplaca a dor das chagas que
Não
se fecham.
Lília Jornel
Nenhum comentário:
Postar um comentário