7 de fevereiro de 2012

ANdARILHO








A insegurança não me
ataca quando eu erro.

(Renato Russo)









Andante
Andarilho
sem rumo,
sem destino,
sem mobília
e sem casa.
Na bolsa
lembranças,
carinhos,
saudades.
No horizonte
o infinito
convidativo
para um fim
desconhecido,
sem tumulo,
sem cruz,
sem pranto.
Morre o
andarilho
ou atravessa
o infinito?
Para o além
continuo,
sozinho.



Jordão Tomaz

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